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A cidade do Rio de Janeiro tem 1.200 km² de área. Bem grande, certo? Agora imagina que todo esse território seja apagado. Loucura! Mas foi isso o que aconteceu na Amazônia no mês de maio. Uma área equivalente a cidade maravilhosa foi completamente devastada.
O levantamento é do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), divulgado na quarta-feira, 16 de junho. E para se ter uma noção do estrago, esse é o maior número da série histórica para o mês dos últimos dez anos.
Maio é o terceiro mês consecutivo que o desmatamento na região bate recorde. E em comparação ao mesmo período de 2020, o desflorestamento aumentou 70%.
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E como é feito o monitoramento? A região da Amazônia Legal é monitorada pelo Sistema de Alerta do Desmatamento (SAD), plataforma desenvolvida pelo Imazon. São utilizadas imagens de satélites e de radares.
Os especialistas atribuem esse aumento significativo ao desmatamento ilegal, a falta de políticas públicas voltadas à preservação e ausência de fiscalização.
As consequências do desmatamento na prática
A maioria já deve saber que o desmatamento causa alterações climáticas e comprometimento da biodiversidade. Mas vai muito além disso. Mexe com todo o ecossistema e impacta diretamente na nossa vida, todos os dias (muito mais do que se pensa).
Um exemplo: a conta de luz está cara, não é? Nem chegamos ao ponto alto do inverno e já estamos em bandeira vermelha patamar dois. Essa crise hídrica que vem acontecendo no país é só uma pequena amostra do que vai acontecer se o desmatamento na Amazônia continuar.
De acordo com o Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden), a floresta é uma fonte importante de umidade para levar chuvas para as regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul.
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A alta na conta de luz afeta também o preço dos alimentos, já que, sem chuva, a produção de comida sofre.
Como a maior parte da energia produzida no Brasil é feita por hidrelétricas, sem chuva, não há geração apropriada. O governo é obrigado a acionar as usinas termelétricas para garantir o fornecimento de energia. Esse modelo contribui ainda mais para a emissão de carbono.
Olha esse dominó de malefícios. E só foi um exemplo.
Como contribuir para a preservação
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Mas como vou ajudar a Amazônia se estou em outro estado, a quilômetros de distância? Existem diversas opções e vamos listar algumas mais simples. Confira.
1 – Contribuir com doações e/ou voluntariado em organizações que atuam na preservação da floresta
2 – Assinar petições a serem encaminhadas para o Senado, Câmara e Governo Federal, cobrando medidas efetivas
3 – Apoiar a proteção e o amparo às comunidades indígenas
4 – Cobrar das autoridades (da escala local até a nacional) políticas públicas de incentivo à plantação, fiscalização e penalidades aos infratores
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